terça-feira, 19 de maio de 2009

B Day

Definitivamente...B DAY.

B de Big, B de Bombástico, B de Beleza, B de Bárbaro!

Bonita sem ser convencida, talentosa sem ser snob, famosa sem andar nas bocas do mundo, sexy sem ser vulgar...uma Diva que não deixa de ser humilde nem integra.

Sem dúvida, o concerto da minha vida. Em 2007, o Festival de Cannes impediu-me de vê-la mas desta vez não houve imprevistos. Nem mesmo um teste de voz marcado para o dia seguinte me coibiu de cantar e gritar em viva voz – e peço desde já desculpa pelos danos causados a terceiros, nomeadamente a nível auditivo…

Não sem antes causar sofrimento a milhares com a espera, a Diva vez ecoar a sua voz pelo Pavilhão Atlântico e o público veio ao rubro, perdoando em segundos, 60 minutos de atraso. Um a um, tocaram os seus grandes hits acompanhados das coreografias e movimentos mais sensuais que só uma mulher com verdadeiras curvas pode conseguir. Só estando lá para ver...E se estivessem oscilariam entre o êxtase por ouvir ao vivo grandes êxitos numa voz perfeita e incomparável, admiração por ver um autêntico show (sim, temos Miss Entertainer!) e emoção provocada pelas imagens de fundo que nos remetiam para uma outra dimensão...

Foi um espectáculo que soube a pouco, pelo menos a mim que sou fã desde os tempos áureos das Destiny´s Child e não me importava de ouvir todas as músicas, do primeiro álbum em grupo ao ultimo a solo. Até porque se há sentimento que tanto a banda como a Beyoncé sempre me transmitiram foi o de Independent and Confident Women...Que qualquer mulher pode ter uma Beyoncé dentro de si e tentar ser o mais emancipada, poderosa e felina possível. Atingir o topo quando se veio de baixo. E enquanto for essa a mensagem a passar, enquanto for esse o ideal incutido e tal energia positiva e revigorante a circular, então a música e o show-business estão no bom caminho.

Admiro a Beyoncé enquanto mulher, enquanto cantora, enquanto celebridade. Para mim um ícone, uma referência, uma inspiração. Ao pé dela, só mesmo a Oprah Winfrey...Sim porque desengane-se quem entender esta admiração toda como algo gay ou que se baseia apenas na forma. Para mim, sempre a primazia ao conteúdo. Além disso, sei o que sou e o o que não sou. E eu sou mulher e gosto de homens. Mas...If I were a boy... ;)



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