segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O Sexo e a Cidade

Ser feminista tem destas coisas...Dou muitas vezes comigo a pensar em valores e princípios. Uns que nos dignificam, outros que nos deixam no limbo da crítica...

Falo concretamente de sexo ocasional, botty calls, one night stands...or maybe too, who knows?? De facto, ninguém sabe, nem mesmo as pessoas envolvidas. Parte-se à aventura, sem saber bem como será o momento ou a manhã seguinte. Em muitos casos, nem mesmo o nome do parceiro... Mas curiosamente, os one night “standers” afirmam saber sempre para o que vão. Porque sabem sempre aquilo que querem - sexo e prazer - e aquilo que não querem - envolvimento emocional ou até mesmo bisar. E tudo isto é perfeitamente natural e legítimo, desde que ambas as partes estejam cientes das regras...Se foi algo meramente carnal e furtivo, não é saudável alimentar esperanças, ideias de continuidade ou algo mais, porque a outra parte já pode ter desligado...

É exactamente aí que está a parte mais difícil para alguns, sobretudo para a classe feminina: não se envolverem demais...Li um comentário algures que as mulheres fazem sexo para ter amor, a meu ver um comentário sábio. Conteste quem quiser, mas é rara (embora em número crescente) a mulher que consiga envolver-se sexualmente sem o fazer emocionalmente. Somos formatadas para ser seres emocionais e está mesmo nos nossos genes, logo, pôr isso de lado e extrair só prazer, acontece, claro...mas acredito que por força das circunstâncias. Ou seja, são precisos dois para dançar o tango e, a não ser que gostem de ser mártires, não vale a pena andar atrás quando ficou claro que era só mesmo aquilo...

Afirmar-me feminista e ao mesmo tempo acreditar nesta grande desigualdade entre homens e mulheres, pode ser incoerente. Mas é como vejo as coisas. Antes não fosse...Antes não estivessemos perante uma faca de dóis gumes que nos faz ser presas por ter cão e por não ter. Porque se nos igualamos aos homens na naturalidade com que encaramos o sexo ocasional, somos fáceis e levianas. Se somos mais ponderadas ou mais dadas a relacionamentos, então o mais provável é ficarmos uma boa temporada no banco, porque a fila anda e não é devagar. Ao olhar da critica e do julgamento, as coisas são assim. Mas também ao olhar masculino que rapidamente perde interesse se nos interessamos/entregamos muito depressa, ou que rapidamente também perde interesse se sente que a vida lhe é dificultada (ver: Como conquistar alguém em 10 dias).

Ora, então em que ficamos? A resposta poderia ser: na dúvida. Mas isso seria para quem não sabe o que quer e sobretudo aquilo que não quer....Porque é a isso que nos devemos agarrar e defender: aquilo em que acreditamos, sentimos, achamos certo ou errado para nós. Independentemente do que a outra parte possa pensar ou a sociedade em que se está. Assim, não haverá margem para erros ou decepções. Seja feita a sua vontade, e se for a vontade dos dois, porque não? Se não for, também não é por aí que vai ficar a perder, pelo contrário. A consciência fica sempre a ganhar e ao fim do dia é tudo o que conta: sentirmo-nos bem na nossa própria pele, não na que deveria ser para ficar bem na fotografia...Seja em que sessão for. Na púdica ou na libertina.

Pessoalmente, faz-me confusão a inversão da ordem das coisas. Se antes as pessoas conheciam-se primeiro e só depois se envolviam sexualmente, hoje primeiro há sexo e depois, SE for possível, conhece-se a melhor a pessoa. Para quem gosta de saber minimamente o relvado em que pisa, ou não gosta de jogar só para aquecer, ficar no banco parece-me a opção mais sensata...

Just because it feels good, doesn’t make it right...

sábado, 5 de dezembro de 2009

I Pledge! What about you?



Eu comprometo-me:
A ser melhor pessoa a cada dia.
A ser melhor irmã, melhor filha, melhor amiga, melhor companheira...

Eu comprometo-me:
A ajudar a Associação Helpo ao apadrinhar uma turma de alunos carenciados em Moçambique.
A abraçar as causas que me toquem e que toquem a vida de alguém.

Eu comprometo-me:
A fazer a diferença
A lutar pelos meus sonhos até ao último dos meus dias e incentivar outros a fazer o mesmo.

Eu comprometo-me:
A não julgar, a não criticar, a não questionar as pessoas só porque são diferentes de mim.
A aceitar e perdoar.

Eu comprometo-me:
A ser mais responsável, consciente e interventiva quanto ao mundo que me rodeia, começando pelo ambiente.
A fazer da informação prioridade e a melhor ferramenta para tudo.

Eu comprometo-me:
A ser para as pessoas aquilo que eu quero que elas sejam para mim: boas!
A ser verdadeira, honesta, digna e positiva.

Eu comprometo-me:
A ser feliz e a fazer feliz.

Eu comprometo-me! Compromete-te também. Faz a diferença na tua vida e na vida de alguém. Cria um post com o teu compromisso.

Let's turn this world wide!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Arma mortífera? Talvez tenhas razão...

Lethal Weapon from mtv staying alive on Vimeo.



A MTV e a Staying Alive têm sido exemplares no que toca a consciencializar as pessoas para a realidade do VIH. As campanhas, já de si, são virais, mas também podemos ajudar a espalhar a mensagem. Sabe mais em http://staying-alive.org/en/

domingo, 15 de novembro de 2009

Em Angola é assim...

Quem me conhece sabe que não páro...E uma das vertentes da minha versatilidade é esta: trabalhar em publicidade...

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

So you think you can dance?

They realy do!

Se há coisa que mais me arrepia e prende é ver talentos, sobretudo na área da dança e da música.

Eis algumas actuações BRILHANTES do melhor programa de dança de sempre! LINDO, LINDO, LINDO!











sexta-feira, 23 de outubro de 2009

It´s just Destiny...

Duas músicas que adoro das Destiny's Child (quem sempre adorei) e que traduzem, todos os dias, o que sinto em relação à vida e a Deus. E hoje, foi particularmente reforçado...É simplesmente o destino...

Obrigada!!

Jesus loves me...I know He does!







Thank you Lord Hallelujah
You've been so good to me
Thank you Lord Hallelujah
I'm grateful for my blessings
I'm grateful for my struggles
Trials and tribulations I've been through
I realize no one
Can love like you do
Thank you Lord Hallelujah
I feel your presence near
Thank you Lord Hallelujah
I won't hold back my tears
I gave you my trust
and you took me out of the dark rain
My lord I survived it
I give you the praise

Jesus loves me
Oh yes he does
Jesus loves me
Oh yes he does
Jesus loves me
Oh yes he does
For the bible
tells me
so
My Jesus loves me
I know he does

(Destiny's child)

Happy Face

I woke up this morning,
The sunshine was shining
I put on my happy face
I'm living, I'm able,
I'm breathing, I'm grateful
To put on my happy face

Sometimes, it gets tough,
But I can't give up,
Just take a deep breath,
Close my eyes
Feel the love and
Give a smile



I'm living in this world
I wanna make a change
Gonna make a change!!

Everything's gonna be all right,
Everything's gonna be okay

I woke up this morning
With a happy face
I'm flying, I'm flying,
I'm flying, I'm flying
I'm flying, I'm flying,
I'm flying, I'm flying
I'm flying, I'm flying,
I'm flying, I'm flying
Flying, flying

(Destiny's Child)

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Born to try...

Rock in Rio...Eu não fui, mas até merecia...

It's not right...but's ok. I'm gonna make it anyway!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Yabadabaduuuuuuu...!!!

O despertador toca às 7h. O trabalho só começa dali a duas horas mas a fila de trânsito ou os transportes por apanhar, obrigam a sair da cama. Desliga-se o despertador com raiva, outras vezes com tristeza. Pragueja-se e há o arrependimento por se ter dormido tarde na noite anterior e ainda a promessa que a próxima não será assim. Despede-se da cama e diz-se para dentro: "Assim que chegar a casa, deito-me!". Depois, há a rotina do banho, do pequeno almoço, para quem o toma, do escolher a roupa, para quem não o faz no dia anterior, e sai-se quase sempre a correr...Quem vai de transportes ainda tem oportunidade de dormitar enquanto o comboio/autocarro/metro pára e arranca. Ou então isso é impossibilitado pelo grupo de colegas que insiste em falar alto e força a morder o lábio, não se vá mandá-los calar ou para um sítio menos simpático. O stress acumula e ainda nem se chegou ao trabalho... Quem vai de carro, sabe que todos os dias é a mesma coisa. Ou se sai de madrugada ou é Agosto, porque a fila de trânsito há-de lá estar. Passa-se a mão pela cabeça e boceja-se uma centena de vezes. O ar de zombie ainda não desapareceu e a música ou a conversa relaxante é sempre interrompida porque as más notícias, directas de um helicóptero, dizem que há um acidente na 2ª circular, ou muito trânsito no eixo Norte-Sul. O stress acumula e ainda nem se chegou ao trabalho...

São 9h e à medida que se vai ouvindo um sonante (ou nem por isso...) "Bom dia!" dos colegas, volta-se a morder o lábio para não lançar um "Só se for para ti!". Mas isto é para os mais mal-humorados. Porque a maioria, já vem de café na mão e tomou a sua dose de morfina. Não! Quis dizer cafeína... A droga que os vai manter activos e despertos até à hora do almoço. Começam os telefonemas, as negociações, as trocas de e-mails, nem sempre com assuntos profissionais. O motor custa a arrancar mas em uma hora, sensívelmente, estará no seu máximo. Faz-se uma pausa ou duas, para mais um café ou cigarro e volta-se à carga. Quase se esquece de como custou levantar pela manhã. Afinal, o dia até está a correr bem...12h55 e já se desistiu de trabalhar. A hora ou hora e meia de almoço aproxima-se. Quando se tem de comer fora, a refeição não varia muito porque come-se quase sempre nos mesmos sítios. Quem traz almoço de casa, come mesmo no emprego e aproveita o tempo restante para dar um passeio ou tratar de assuntos pessoais. Isto quando não se está assoberbado de trabalho e nem se mastiga a comida para adiantar serviço.

Para muitos é preciso mais um café para enfrentar a tarde, que por norma custa mais a passar do que a manhã. Porque nunca mais são 18h...Mas muitas vezes são 18h tão depressa e ainda se tem tanto trabalho que é-se obrigado a ficar mais tempo, a fim de atingir os objectivos do dia. Ninguém obriga literalmente, mas também ninguém diz para não ficar ou paga mais por isso. O que vai além do devido é sempre bem-vindo. É experimentar apenas começar a arrumar as coisas mais cedo que mil olhos inquisidores se levantam...Hoje mais do que nunca percebo porque o Mr. Flintstone gritava euforicamente "Yabadabaduuuu...!", findo o trabalho, e corria sempre para casa no seu carro de pedra. Uma animação da pré-história bem futurista...E é a correr, embora novamente condicionados pelos transportes, ou presos no trânsito, que a maioria volta para casa. Mais uma ou duas horas para lá chegar...Com isto, são 19h ou 20h e ainda falta preparar o jantar, comê-lo, tratar da cozinha, ver um pouco de TV ou desfrutar da companhia da família, namorado, amigos...O ponteiro marca 23h. Para conseguir as utópicas oito horas de sono, quer dizer que são horas de ir para cama. Há quem prefira abdicar dessas horas e juntar um ginásio, um cinema, um programa mais cultural, um hobbie ou outras tarefas domésticas. Em contrapartida, pragueja-se pela manhã e deixam-se promessas por cumprir. E se a tudo isto juntarmos filhos, um companheiro, uma actividade extra para ajudar a pagar as contas, o tempo que sobra versus o que se despende para o trabalho (e vai além das 8h diárias!) é ridículo...Daí a pergunta: vivemos para trabalhar ou trabalhamos para viver? Onde ficam os trabalhos de casa do filho ou quando terá ele oportunidade de contar como foi o dia dele (ou quando haverá cabeça para o ouvir)? Onde fica a noite romântica que se prometeu à cara-metade, sem adormecer a meio? Onde está aquele tempo que gostaria de dedicar ao voluntariado ou a outra actividade que se gosta? Eu digo onde está... Esse tempo foi sugado, porque vivemos numa sociedade capitalista e sim, vivemos para trabalhar. De semana rezamos para que chegue 6ª feira, de dia rezamos para que chegue primeiro a hora de almoço e depois a hora de saída. Só mesmo gostando muito do que se faz para não pensar assim, de forma tão sistemática. E em tempo de vacas magras, fazer o que se gosta é um luxo. Há contas por pagar que não podem esperar por sonhos por realizar...

Já conheço o mundo do trabalho o suficiente para perceber como funciono nele. Já fiz de pesca e já fiz de pescador. E sei também que o peixe morre pela boca e posso ter de vir a engolir o que digo...Mas afirmo com convicção que não fui feita da matéria que aguenta a rotina, o trabalho das 9h às 18h, com uma hora para almoço, os 5 dias de trabalho versus 2 dias de descanso que passam a voar. A semana, o mês o ano que é sempre igual ao anterior e nada de muito transcendente se passa. Não vou atirar pedras à sociedade capitalista e consumista porque, no fundo, todos procuramos o mesmo: uma vida desafogada. Mas nem todos a procuramos da mesma forma. Um trabalho não tem necessariamente de dar trabalho, mas prazer. Ir ao encontro das nossas características, personalidade, ideais, modo de estar na vida...É uma questão de olhar para dentro, ter auto-conhecimento e experiência suficientes, saber aquilo que se gosta e para onde se quer ir. E quanto mais cedo se iniciar essa busca, melhor. Porque com o passar dos anos e algumas metas atingidas, as pressões aumentam bem como as expectativas. Espera-se produtividade e muitos de nós acabam por ceder às pressões e tornar-se naquilo que não queria...Um ser amorfo e autómato que não tem muito controlo sobre a sua vida pessoal, porque vive para trabalhar e assim deixa escapar um mundo lá fora...E isto não é utopia porque existe mesmo um mundo lá fora e um emprego que se ajusta como uma luva, que é feito à medida… À medida do meu eu cigano, sem horários e cheio de aventuras. Mas não é optando pelo caminho mais fácil que se chega lá. Como tudo na vida, há que ir atrás de forma incansável. Sem desistir, insistindo. Sem voltar atrás, contornando. Digo isto por experiência própria. Eu era feliz e eu sabia...E a matéria da qual sou feita há-de pôr-me novamente nessa estrada...E vou trabalhar no duro para isso. Não das 9h às 18h...Este contrato é comigo mesma e não impõe horários. Porque mais que trabalhar para viver eu quero trabalhar e ter uma vida...Uma boa vida!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Como conquistar alguém em 10 dias!

Os primeiros dias de uma relação, seja de qual tipo for, são quase tão mágicos como frágeis, qual material perecível que é mais seguro adorar de longe, não se vá ele estragar. É tudo ainda muito ténue e qualquer pormenor pode deitar tudo abaixo: seja um comentário menos feliz, uma graçola, um traço físico, o nosso verdadeiro eu...Sim, porque nesta fase, toda a gente quer agradar e surpreender, logo enaltecem-se as qualidades e abafam-se os defeitos. É um dado adquirido que a primeira impressão conta e valida ou invalida encontros futuros. Portanto, não há nada de desleal em vender o nosso peixe da melhor forma possível. Se o objectivo é conquistar, há que dominar bem o marketing pessoal. E atenção que é vender o NOSSO peixe, não o de outra pessoa qualquer. Se é peixe-espada, não tente vender como se fosse pargo ou cherne. Quem percebe minimamente disto, sabe que tudo vem à tona, e o seu peixe não será excepção. Tudo o que for falso, será mais difícil de manter...

E é nesta parte que entra o segredo que responde à pergunta "Como conquistar alguém em 10 dias?". Não seria nada difícil listar uma centena de comportamentos a evitar quando se quer manter alguém, mas a resposta é muito mais simples. Quer agarrar aquela mulher gira em quem tem pensado mais do que devia, desde o último encontro? Ou aquele homem charmosissímo que lhe põe borboletas esvoaçantes no estômago? Então basta mostrar-se desinteressado... É isso mesmo! Mostre que não quer assim tanto essa pessoa e mostre desinteresse. As estatísticas, essas mostram que mantemos as pessoas interessadas quanto mais desinteresse manifestarmos. É incoerente mas faz todo o sentido. Não fosse o Homem também um animal, com instinto de caça, conquista, disputa e ganância. Qualquer presa fácil tira o sabor delicioso da vitória. Por isso, para muitos que não conseguem fazer vergar o seu lado animal, é preciso correr mais alguns metros ou até mesmo kilómetros. Leia-se dificultar as coisas… Em vez de ligar quando lhe apetece falar com aquela pessoa especial, ligue para a sua melhor amiga, ou melhor amigo e fale dela se quiser. Se receber uma mensagem carinhosa, não só demore algum tempo a responder como o deve fazer de forma distante e dar a entender que esteve muito ocupada para pegar no telemóvel. Quando na verdade esteve a analisar cada palavra da mensagem (a ponto de a decorar!), a procurar mensagens subliminares e ainda contou os minutos até ser politicamente incorrecto responder. Não se esqueça de desmarcar um encontro há última da hora, mesmo que possa ir; de interromper uma chamada com um "espera aí, que eu já te ligo!" e ligar quando ela já se cansou de esperar. Esta é óptima: fique uns dias sem aparecer ou dar notícias, e depois peça desculpas pela ausência, porque "blá, blá, blá (...). Mas entretanto: quando é que jantamos?"...

Enfim, seja o mais bipolar possível e oscile entre o dar atenção e o ignorar. Já imaginou o que esta confusão vai fazer na cabeça da outra pessoa? Se respondeu "Provocar Interesse", acabou de passar à próxima fase do jogo. É que, sinceramente, tudo isto não passa de um jogo que é cada vez mais posto em prática. A meu ver, chama-se a isto fazer batota porque é-se forçado a ser o que não se é de modo a não assustar a presa. Se é uma pessoa carinhosa, esqueça. Se é uma pessoa bem-educada e não faz esperar nem outras coisas que não gosta que lhe façam a si, esqueça. Se é boa a expressar pensamentos e sentimentos, abafe isso com a maior almofada que conseguir encontrar. Estas são as regras e seguindo-as é bem provável que saia vencedor. A maioria das pessoas gosta de luta e este tipo de comportamentos intrigam, confundem, dão luta...dão que pensar. E quem nunca se perguntou se é o gostar que leva a pensar ou o pensar que leva a gostar?

Para quem isto resulta na perfeição, eu pergunto até quando? Quando é que se pode parar de jogar, quando é que se pode mostrar interesse, quando se pode dizer que se gosta ou que se gostou? Quando é que se pode ser verdadeiro? Depois da pessoa assumir que somos mesmo assim e constatar que é o mistério, a incógnita, o inesperado, o ser meio que inacessível, (o disfarce...) que nos mantém interessados? Talvez sim... Mas e depois quando se baixa a guarda, porque achamos que já é seguro revelar e a pessoa já é garantida; quando se é quem se é, isso não vai soar a falso? Não vai motivar o desinteresse? Se o combustível que mantinha a chama é alterado, não se arrisca a apagar o fogo? Tudo o que é falso é mais difícil de manter...

Se não for um player inveterado, então mantenha as coisas mais simples. Seja você mesmo...Seja fiel aos seus princípios, ideais, carácter. Mesmo que isso lhe custe uma conquista ou outra. No final tudo se resume a estar com as pessoas certas e se essa pessoa a faz andar numa montanha russa de emoções confusas, se lhe faz fazer muitas perguntas a si mesma (Porque é que não liga, porque é que não responde, porque é que diz uma coisa e faz outra, porque é que quando está comigo é uma coisa e quando não está é outra???) então é porque talvez seja complicada demais para si. E você não quer ninguém que não jogue limpo, que não seja como você: simples! E simples não quer dizer fácil. Tem mais a ver com equilíbrio, estabilidade, genuinidade, honestidade...sem dramas! Faz muito mais sentido dar tudo por tudo quando se quer, tal como aquele emprego para o qual nos empenhamos a fundo no Curriculum, conseguimo-lo e agora é trabalhar para manter. Conquiste o que quiser, quem quiser e leve os dias que tiver que levar. Lute por isso! Só não lute contra si mesmo. Vai ver que vale a pena e assim até escusa de dar pedradas na sorte e correr o risco de desperdiçar uma boa oportunidade de ser feliz...Já! Ponha de lado o medo da rejeição e vai ver que só se afasta quem não merece estar perto. Porque se se gostar e se apresentar tal como é, quem não o fará?


Nota: Este post não foi inspirado em ninguém em particular. Qualquer semelhança com a realidade, embora extremamente provável, é pura coincidência!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

World Wide Woman

PARIS
Londres
MuniQue
LYon...
AMESTERDÃO
barCElona
copenHaga
MILãO...
gEnéVE
FrankFurt
MadRID
ROMA
BruXelaS...


"[Um dia] Vou viajar pelo mundo, mas tu serás sempre a minha casa"



sábado, 13 de junho de 2009

As crianças são o melhor do mundo

E, por vezes, também o pior... ;)









quinta-feira, 11 de junho de 2009

Digno de Cinderela...

PEDRAS no caminho??
GUARDO todas!

Um dia vou construir o meu CASTELO...

sábado, 23 de maio de 2009

Yes I am, yes you are...

"Even when I'm a mess, I still put on a vest with an S on my chest...
Oh yes, I'm a Superwoman!"

Com super-poderes, é tudo muito mais fácil...

terça-feira, 19 de maio de 2009

B Day

Definitivamente...B DAY.

B de Big, B de Bombástico, B de Beleza, B de Bárbaro!

Bonita sem ser convencida, talentosa sem ser snob, famosa sem andar nas bocas do mundo, sexy sem ser vulgar...uma Diva que não deixa de ser humilde nem integra.

Sem dúvida, o concerto da minha vida. Em 2007, o Festival de Cannes impediu-me de vê-la mas desta vez não houve imprevistos. Nem mesmo um teste de voz marcado para o dia seguinte me coibiu de cantar e gritar em viva voz – e peço desde já desculpa pelos danos causados a terceiros, nomeadamente a nível auditivo…

Não sem antes causar sofrimento a milhares com a espera, a Diva vez ecoar a sua voz pelo Pavilhão Atlântico e o público veio ao rubro, perdoando em segundos, 60 minutos de atraso. Um a um, tocaram os seus grandes hits acompanhados das coreografias e movimentos mais sensuais que só uma mulher com verdadeiras curvas pode conseguir. Só estando lá para ver...E se estivessem oscilariam entre o êxtase por ouvir ao vivo grandes êxitos numa voz perfeita e incomparável, admiração por ver um autêntico show (sim, temos Miss Entertainer!) e emoção provocada pelas imagens de fundo que nos remetiam para uma outra dimensão...

Foi um espectáculo que soube a pouco, pelo menos a mim que sou fã desde os tempos áureos das Destiny´s Child e não me importava de ouvir todas as músicas, do primeiro álbum em grupo ao ultimo a solo. Até porque se há sentimento que tanto a banda como a Beyoncé sempre me transmitiram foi o de Independent and Confident Women...Que qualquer mulher pode ter uma Beyoncé dentro de si e tentar ser o mais emancipada, poderosa e felina possível. Atingir o topo quando se veio de baixo. E enquanto for essa a mensagem a passar, enquanto for esse o ideal incutido e tal energia positiva e revigorante a circular, então a música e o show-business estão no bom caminho.

Admiro a Beyoncé enquanto mulher, enquanto cantora, enquanto celebridade. Para mim um ícone, uma referência, uma inspiração. Ao pé dela, só mesmo a Oprah Winfrey...Sim porque desengane-se quem entender esta admiração toda como algo gay ou que se baseia apenas na forma. Para mim, sempre a primazia ao conteúdo. Além disso, sei o que sou e o o que não sou. E eu sou mulher e gosto de homens. Mas...If I were a boy... ;)



segunda-feira, 18 de maio de 2009

Video didn't kill the Radio Star...


“Olá Elisabete,
Cá estou eu, sempre que me é possível de ouvidos na vossa Rádio, sinto-me cada vez mais atraído pela vossa qualidade.
Continuem... neste caso que a Elisabete continue com toda essa simpatia, e boa disposição, quase que me apetece dizer que a Elisabete nunca tem momentos menos bons na vida, pois a simpatia e a boa disposição que nos transmite é qualquer coisa de fascinante.
Elisabete faça o favor de continuar a ser feliz, tenha um bom fim-de-semana e vá-nos dando "música" com toda a capacidade a que nos tem habituado.”

“Olá Elisabete, bom dia.
É com enorme satisfação que a oiço logo de manhã. Mas que frescura que boa disposição!
Desejo-lhe a continuação de um bom programa e também um Bom Fim-de-semana”

“Olá Elisabete!
Desejo-lhe as maiores felicidades, gostei muito da sua maneira de estar na rádio e espero em breve voltar a ouvir a sua bela voz. Tudo de bom para o seu novo projecto.
Um abraço do seu fã!”

“Para a simpática locutora das 19h às 21h…Um grande abraço!”

Um gesto de carinho, pelo carinho que me foi dado…

Até que a voz me doa!

Goooooooood morniiiing, Vietnaaaammm!!!!

Bom, nunca comecei uma emissão assim, mas vontade não me faltou. Tal a adrenalina que me invadia de cada vez que punha os headphones na cabeça e aproximava a minha boca do microfone. Foram dias de ouro, dias de rádio...

Desde pequena fui sempre muito faladora e ainda por cima falava rápido (bem...ainda falo, mas estou muito melhor…). A velocidade do pensamento sobrepunha-se à minha capacidade de fala e as palavras eram disparadas da minha boca, qual metralhadora. E no meio de tanta atrapalhação o que mais ouvia, sobretudo dos professores, era: "Elisabete, cala-te!". Grrrrrrr!!!! Odiava! Mas eis que um dia jurei vingança e prometi que haveria de falar até que a voz me doesse... E foi assim que surgiu a ponta daquela que viria a ser uma das grandes ambições da minha vida...dar a voz, dar a cara! Pela rádio, pela televisão!

Nas aulas, era sempre a primeira a pôr o braço no ar quando se perguntava "Quem é que quer ler?". Mas eu nunca lia...Declamava! Brincava, fingia, simulava, imitava...A voz que saia não era a minha, mas de uma personagem que criei. Era um faz de conta que recreava em casa, no quarto, sozinha, em frente ao espelho... Lia livros, lia revistas ou até mesmo rótulos de uma embalagem qualquer. Tudo servia de treino...A prática surgiu com a oportunidade de animar a rádio da minha escola secundária. A RTE, criada em 1900 e troca o passo pelo Rui Unas (assim parece que o Rui Unas é velho, mas eu só não sei quando foi...). E foi nessa Rádio Televisão Escolar que por 10/15 minutos era contagiada por um bichinho. Um bichinho que foi crescendo até se tornar num grande animal. Anos, castings, entrevistas, apresentações na faculdade e até campanhas de telemarketing depois (oh, sim...odiava call centers mas o trabalho em si ajudou muito na dicção e não só...) o animal rugia cada vez mais alto.

Enveredei por outros caminhos mas os currículos eram religiosamente enviados e procurava vender o meu talento como uma pílula milagrosa. E eis que em 2008 ela foi comprada...Por nem mais nem menos que o melhor grupo de Rádio em Portugal. As provas foram decorrendo e eu fui passando até que no fim só fiquei eu...Num projecto de raiz cujo claim principal era "Assim sim, vale a pena ouvir rádio!". E se valeu! Valeu a pena sobretudo FAZER rádio no meio de pessoas tão talentosas e profissionais com quem tanto aprendi. Valeu a pena eu ter acreditado que lá chegaria e terem também acreditado em mim.

Por alguns meses entrei, diariamente, em muitos lares portugueses e estrangeiros com todo o prazer e humildade. Foram das visitas mais agradáveis que fiz até hoje, que depois eram agradecidas e acarinhadas por carta, e-mail, telefone...Foram dias de ouro!

Mas o sonho foi interrompido a muito custo por uma aposta conveniente e promissora. Senti que devia aventurar-me por outros mundos e até hoje não me arrependo. Mas a saudade come-me por dentro...O que me vai saciando é eu conhecer-me bem e saber que Determinação é um dos meus muitos nomes do meio, tal como Persistência, por exemplo...Sei que o que é meu está guardado, basta que lute por isso...E por isso, hei-de voltar a fechar-me num estúdio, namorar um microfone e deliciar-me a ouvir o meu alterego...Até que o meu ouvido se canse. Até que a voz me doa…

domingo, 17 de maio de 2009

Pretinha...

Pretinha...Uuuu Uuuu faço tudo pelo nosso amor!
Faço tudo pelo bem do nosso bem, meu bem.
A saudade é minha dor, e anda arrasando com o meu coração...

E não duvide que um dia eu te darei o céu.
O meu amor junto com um anel, pra gente se casar.
No cartório ou na igreja. Se você quiser...
Se não quiser tudo bem, meu bem.
Mas tente compreender.
Morando em São Gonçalo você sabe como é...
Hoje a tarde a ponte engarrafou.
E eu fiquei a pé. Tentei ligar pra você,
O orelhão da minha rua estava escangalhado.
O meu cartão tava zerado, mas você crê se quiser...

(Seu Jorge)

Cannes…Et la crème de la crème


Faz hoje precisamente dois anos que embarquei para, talvez, a primeira grande viagem da minha vida. Não que nunca tivesse viajado, mas aquilo que vivi e aquilo que trouxe comigo fizeram da ida ao Festival Internacional de Cinema de Cannes um acontecimento dentro DO acontecimento

Acabadinha de sair da faculdade, tive uma oportunidade que só alguém com uma abençoada boa estrela conseguiria. Um free-pass para a Feira das Vaidades, numa cidade que nunca dorme, pelo menos enquanto dura um dos mais prestigiados festivais de cinema do mundo.

Escadotes pregados a árvores, ruas sobrelotadas de multiculturalidade, curiosos que se instalavam em frente ao majestoso Carlton, ao famoso Martinez, ou claro, à cobiçada passadeira vermelha do Palais, aguardando pacientemente a chegada das celebridades.

E um a um foram passando…Brad Pitt de braço dado com a Angelina Jolie, Jude Law, Tarantino, George Clooney, Norah Jones, Pamela Anderson, Matt Damon…Estes e muitos mais desfilaram perante os olhos da multidão. Olhos que até então a terra iria comer, e de um momento para o outro doá-los passou a ser uma franca possibilidade…Não é todos os dias, para não dizer nenhum, que se divide o mesmo espaço com as estrelas que estamos habituados a idolatrar.

Foram duas semanas literalmente do outro mundo…Mas o que lhe conferiu toda a humanidade foi, na altura de fazer as malas, ter-me apercebido que não só levaria comigo uma grande experiência (by the way, tinha ido a trabalho…) como amigos para a vida. Cannes só ganhou significado com a chegada de duas grandes almas gémeas que vieram complementar uma terceira…

Quis Deus e os Astros que três nativos de Gémeos, que celebram aniversários na mesma semana, se cruzassem pela Croisette, se perdessem nas ruas que vão dar ao Petit Magestic, se rendessem a certos encantos do La Chunga, ou conseguissem uma entrada especial no Nikki Club. E ainda houve a Festa Africana à beira mar, a Festa da Argélia envolta em véus e purpurina, a festa Americana…e quantas mais festas houvesse o recém-formado Angola Conection marcaria presença. Para celebrar a vida pois são os três cheios dela.

A despedida fez-se com um nó na minha garganta, mas também com a certeza que a nossa história não ficaria por ali… E não ficou. Dois anos passados e mantém-se todo aquele carinho e admiração. E aqui vos vou esperando sem encontro marcado mas com a certeza de sucessivos reencontros. Pode ser mesmo pelas ruas menos glamorosas de Lisboa ou de Luanda. Não importa onde. Nunca importou. Cannes ficou na memória mas vocês ficaram no coração…

AC Forever!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Quem (d)escreve assim...

Não sonho, apenas. Eu realizo.
Não tento, apenas. Eu consigo.
Não quero, apenas. Eu tenho.
É para jogar? Então eu ganho. Mas se perder, é por falta de experiência.
Minto? Não. Omito.
Não discuto. Eu debato ideias.
A minha energia positiva? Vem de mim, da minha família e dos meus amigos.
Sou louca? Eu posso.
Sou santa? Nem tanto.
Tenho juízo? O suficiente.
Humilde? Às vezes.
Modesta? Nem sempre.
Ingénua? Isso é o que tu pensas…
Ousada? Muitas vezes.
Atrevida? Quando necessário.
Convencida? Não. Segura.
Amiga? Demais.
Boa Rapariga? Sempre fui.
Feliz? Sempre.
Ciumenta? Não. Cuido apenas do que é meu.
Gozona? LOOOL…Quem? Eu?!
Inveja? Falta de capacidade.
Asneiras? Já cometi algumas, mas todas serviram como exemplo.
Duvidas de mim? Paga para ver…
Eu amo? Quem merece.
Fui fácil? Tiveste sorte...
Fui difícil? Culpa tua.
Gostas de mim? Bom para nós.
Gostar de ti? Convence-me.
Sou atenciosa? Sorte a tua.
Sou chata? Depende de ti.
Fui mal-educada? Então mereceste.
Ter-me? Quem sabe um dia…
Esquecer-me? Tenta…
Queres que entre na tua vida? Só se for para ficar.
Queres que saia? Alguma coisa hei-de deixar…
Queres saber mais? Só conhecendo...

Gostava de atribuir direitos de autor mas não encontrei. Mas como personalizei algumas coisas, este fica como meu ;)

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Para sempre Cinderela...

And they lived happy ever after…
Ou simplesmente, e como bem conhecemos: final feliz…

Desde a nossa tenra e inocente infância que estamos habituados a ouvir historias que acabam sempre bem. Não há um único vilão que sobreviva ou não seja severamente castigado, nem mártires que não sejam por fim compensados com felicidade eterna. Isto porque, quase sempre, há uma moral da história: fazer o bem compensa…

E depois há a praga do Príncipe…Digo praga porque maldita a hora em que ele apareceu numa história… História essa que é geralmente contada antes de dormirmos que é para garantir que sonhamos com ele… É que não estamos propriamente a falar do Pai Natal que em certa idade toda a gente se apercebe que pai, só mesmo o nosso. Além disso, o Pai Natal não é massivamente retratado em novelas, filmes, séries, livros e, lá está, em contos de fadas...

Já o Príncipe parece que tem uma série de assessores de imprensa a trabalharem para ele, qual campanha mediática…Dia e noite lá estão eles a certificarem-se que ele ganha cada vez mais notoriedade. O Príncipe, hoje em dia, Special One, The One, ou Mr. Right (sim, porque é demasiado penoso ficar totalmente presa aos contos, um upgrade requer-se ou mais vale cortar os pulsos de vez…) aparece em todo o lado e leva as mais românticas e sonhadoras a crer que se a Cinderela, a Bela Adormecida, a Pequena Sereia, a Gabriela, a Tieta, a Bridget Jones, a Carrie Bradshaw ou a Meredith (…ufffaa!) conseguiram o seu Príncipe, porque não nós??? Não somos menos do que elas e a nossa vez também chegará! Certo???? (Ouvi um SIM??).

Hum, hum…Pois é. Estamos perante uma autêntica fábrica de fazer sonhos. Concretizá-los é que está quieto! Porque há quem diga que finais felizes são historias inacabadas…A felicidade não está na meta mas no percurso e é bom que nos habituemos à ideia. Por isso em vez de esperarmos por casar com o Príncipe, ter o nosso castelo e que os vilões morram para podermos alcançar a felicidade, vamos tentar ser para sempre Cinderelas…Since we’ve born till we die, não apenas quando a fada nos transforma e dançamos agarradinhas ao Mr. Right, num deslumbrante vestido Dolce&Gabbana, complementado com uns inebriantes Jimmy Choo…

E para quem acha redutor que a vida gire em torno de uma cara-metade, respeito. Mas queira-se ou não, é o amor que faz girar o mundo, e o que dizer das nossas cabeças… E claro que a Cinderela do século XXI tem muito mais ambição. Passámos de precisar de um homem a querer um, porque sim e não porque tem de ser. E a ele junta-se uma carreira, realização pessoal, independência financeira…Mas, come on…a alma gémea tem de estar presente! Por alguma razão as novelas acabam sempre com casamentos…

Sou romântica sem ser lamechas, sou sonhadora sem ser lunática e sim, devoro histórias bonitas. Por mais que o fantástico não coincida com o real, não deixarei de acreditar e fazer por ter o meu castelo, o meu Príncipe, o meu final feliz…Mas um final feliz ao fim do dia, da semana, do mês, do ano…O percurso e não a meta, lembram-se? É impossível não me pautar por isto…é como se tivesse sido fadada. Porque a partir do momento em que ouvi o primeiro conto eu quis e soube que ia ser para sempre Cinderela…